Quem detém o poder é “o forte”!


O que acontece então é que a sociedade forma seus conceitos manipulados por interesses de
quem detém o poder “o forte”. O senso comum assiste a filmes, novelas e jornais que são criados por empresas de quem detém o poder, ou seja, pelos fortes, e claro vão promover o pensamento e o comportamento que interessa para o crescimento e a manutenção de seus negócios de poder, para se perpetuarem e aumentarem o seu poder. E não é só no mercado financeiro que encontramos “o forte”, na política também, apesar de vivermos num sistema democrático, onde se pressupõe que o povo ou qualquer pessoa tenha acesso ao poder, o indivíduo que é povo, ou seja, que é cidadão consumidor, ao assumir o poder, automaticamente deixa de ser povo, ou seja, “o fraco” para se tornar imediatamente “o forte”.
Então, nunca seremos governados por pessoas que realmente representem o povo, porque enquanto são fracos, não tem o poder de ação, e quando entram no poder,  se tornam fortes e mudam completamente a postura e seus ideais, trabalhando em prol apenas de sua perpetuação no poder e de seus aliados.

Logo temos que “os fortes” por sua vez não podem dar subsídios e elementos para que o povo se fortaleça, ou seja, ferramentas de conhecimento e educação, porque senão estarão trabalhando em prol do seu próprio fracasso. É por isso que todo o tipo de comunicação com a massa é sempre tendenciosa, ou seja, de um jeito e não do outro. Por exemplo, na vitrine da TV tudo está à venda, desfilando de modo glamoroso para despertar o desejo do povo, nunca pelo conhecimento, mas sempre pelo consumo. Não vemos campanhas de conscientização do tipo: Estude para ser alguém,  evite a gravidez na adolescência, não fume não se corrompa, valorize sua família, etc. Veja o que diz Paulo Freire (2014)

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